Acompanhar é preciso!

Os seres humanos gostam de cooperar, mas igualmente de competir. Comparam-se com aqueles que os rodeiam e interpretam as suas atitudes e comportamentos com base nas crenças e valores que adquirem.
A realidade social é complexa, imprevisível e com contextos e circunstâncias permanentemente diversificados, obrigando a enfrentar, situações de contraste, insucessos.
Para sermos flexíveis e capazes de adaptações constantes, precisamos de apoio, acompanhamento, retorno, feedback. O centro da intervenção do treinador comportamental (coaching) é precisamente este: antecipar causas de insucesso, criar algo comportamental, novo e diferente, que possa constituir um contributo para a comunidade de que fazem parte. Treinar o espírito de exploração e inovação, o risco do diferente, a capacidade de sair de zonas de conforto: tudo pode ser importante.
Também pode ajudar a criação de maior sensibilidade para com as emoções individuais e respetiva aceitação e integração nas dinâmicas coletivas das equipas e das organizações. Conseguir conviver com as suas emoções tal como potenciar as emoções dos outros, colocando se no seu lugar, sem egoísmos e resistindo aos apelos constantes da sua zona de conforto.
Pode ainda sustentar-se que determinadas reações individuais negativas, (ansiedade, frustração, inveja, desconforto, etc.), afetam o ambiente de trabalho, a coesão e desempenho profissional. E tal justifica a defesa de que as organizações, (desportivas ou empresariais) devem permanecer em “cuidados intensivos” relativos às relações saudáveis, foco e concentração nas tarefas, controlo da ansiedade e empatia individual e coletiva, disponibilidade para se superar e capacidade de trabalho em equipa que reconheça o todo como maior do que a soma das partes[1].
Sendo obviamente verdade que as emoções por vezes, “escapam” ao controlo e “conduzem” a reações inesperadas, só “convivendo” com elas se torna possível potenciar com a maior eficácia possível as emoções dos outros, tal como mobilizar a sua capacidade de motivação e superação e a de todos aqueles com quem se relacionam.

Jorge Araújo

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