Quando há um ano, na cerimónia de apresentação do livro “Tudo se Treina” do meu Professor e amigo Jorge Araújo, lhe lancei a questão sobre se os sentimentos e as emoções também se treinavam, sabia que estaria a desafiar a pessoa certa.
A resposta aqui está. Chegou com o rigor e qualidade a que nos habituou.
De facto, na ligação entre o Eu e a Equipa, um líder deve ter em linha de conta diversas variáveis. Cada ser humano é único. E retirar o talento de cada pessoa é uma das chaves de sucesso de um líder e consequentemente da sua equipa. Os sentimentos e as emoções são uma parte integrante da pessoa. As emoções merecem ser entendidas, potenciadas e treinadas. Os sentimentos merecem ser entendidos e potenciados. E treinados? Tem de ler o livro.
A inteligência de cada um liga-se, também, à forma como lidamos com as nossas emoções e as exteriorizamos. A resposta a esta capacidade de respeitar os sentimentos pessoais para projectar o bem comum de todos, ou como diria o Professor Jorge Araújo, a “intenção constante de melhoria individual ao serviço do colectivo”, passa sem qualquer dúvida pelo domínio das emoções. É um facto: (quase) tudo se treina.
Pedro Santana Lopes