O ato de liderar pressupõe, nos dias de hoje, que a autoridade de quem dirige, mais que imposta seja reconhecida, tendo em vista uma motivação e superação constantes dos membros das equipas com quem trabalhamos. Em busca da excelência. Que, mais que um conceito abstrato, pressupõe determinadas atitudes e comportamentos ao serviço de um fundamental trabalho de equipa.
Ao líder do século XXI exige-se-lhe a flexibilidade e criatividade necessárias que induzam nos seus colaboradores a capacidade de gerirem o inesperado, sempre presente na realidade complexa e turbulenta que os rodeia.
Como consegui-lo? Será que existem receitas capazes de nos garantir o sucesso que pretendemos? É obvio que não. Embora ajude pela positiva um exercício da liderança onde o medo de errar não seja um obstáculo e o erro constitua um suporte decisivo da necessária reflexão que conduz à aprendizagem. Com a preocupação constante de desenvolver um verdadeiro compromisso emocional de tudo e todos com os objetivos a atingir e os interesses a defender. Onde as regras de vida coletiva previamente estabelecidas e a cultura e os valores das organizações desempenham uma ação fundamental.
As pessoas, no centro as nossas preocupações. As que lideram, as que são lideradas e as que fazem parte do meio ambiente. Todos perante o mesmo desafio. Ou assumem as necessidades de mudança em tempo útil, ou a realidade se encarregará de lhes demonstrar como é duro perder o comboio da história.